Direito de Resposta da Organização Concelhia de Cascais do Partido Comunista Português sobre o artigo de opinião de Carlos Carreiras no Jornal I, de 10 de Maio de 2017 com o titulo «O pior do PCP (e dos outros) em Cascais»
A Concelhia de Cascais do Partido Comunista Português vem por este meio, utilizando o direito de resposta, condenar veementemente as calúnias, mentiras , acusações e comparações anti-democráticas e anti-comunistas que Carlos Carreiras faz ao PCP no artigo acima referido. Sobre os acontecimentos da Quinta da Carreira, citados no artigo: o protesto foi convocado pelos moradores da Quinta da Carreira, que se mobilizaram contra a construção do de um parque de estacionamento em Reserva Ecológica Nacional, onde foram exigidas e exigiram explicações à por parte da Câmara Municipal de Cascais (CMC), o que nunca foi feito.
O PCP reitera o direito das populações a defender os seus legítimos interesses, o direito ao protesto, e repudia, considerando inaceitável a forma intempestiva como alguns agentes da PSP actuaram sobre os moradores e, em particular, a forma agressiva e totalmente despropositada com que intervieram sobre o Vereador do PCP, Clemente Alves, que participava no protesto, no exercício das nas suas funções, enquanto Vereador da CMC.
Sobre as graves acusações que Carlos Carreiras faz ao PCP no referido artigo: – «(…)replicando as táticas do radicalismo islâmico 2.0, num esforço de aclamação como mártir da revolução. (…) Talvez excitado com a ascensão da extrema-direita na Europa, o partido regressou às ações de propaganda e terrorismo político. (…)», – consideramos que são vergonhosas e são mais uma das muitas tentativas do PSD/CDS/Carreiras de condicionar, constranger e desvalorizar a intervenção e acção do PCP em defesa dos trabalhadores e das populações do concelho de Cascais. Classificar como «terroristas» e comparar comparando o PCP à extrema-direita , Partido que conta com 96 anos de história de luta em defesa do povo português, o único Partido português que lutou contra o fascismo, durante 48 anos, maior parte deles na clandestinidade, o Partido cujo papel foi fundamental na Revolução de Abril e no Portugal democrático, só reflecte o anti-comunismo primário de Carlos Carreiras.