Governo divorciou-se dos trabalhadores e casou com os patrões
Em 33 anos de democracia, os trabalhadores nunca estiveram tão mal como agora e a tendência é para piorar, se não estiverem unidos, resistirem e lutarem contra a política seguida por este Governo.
Só a título de exemplo, referimos que existem meio milhão de desempregados, 2 milhões de pobres, os salários e as pensões são os mais baixos da Europa, o aumento dos bens de 1ª necessidade e das taxas de juro, o aumento da idade da reforma e o encerramento de serviços públicos.
A EPAL não é excepção. O Conselho de Administração, aliado a alguns “socialistas” internos, tudo têm feito para se promoverem a nível pessoal, colaborando e apoiando inteiramente medidas de ataque às regalias e direitos dos trabalhadores da EPAL, nomeadamente com a implementação do vergonhoso aumento salarial de 1,9% e, por outro lado, continuam a esbanjar verbas públicas em milhões de euros com estudos, consultadorias e projectos megalómanos, que provavelmente nunca serão executados.
Fecham serviços, retiram capacidade de resposta e eficácia a muitos outros, entregando tudo a empreiteiros.
Quem paga esta factura são os clientes/utentes e os trabalhadores da EPAL.
Por outro lado, os capitalistas e os bancos cada vez estão mais ricos. Em 2006, os lucros dos 5 maiores bancos, conjuntamente com mais 4 grandes empresas, somaram 5,3 mil milhões de euros e, só no final do 1º semestre de 2007 aumentaram 22%.
É caso para dizer O que é que este Governo anda cá a fazer?
Mas ainda querem mais.
Flexibilizar: Os despedimentos, os horários de trabalho, aumentar a precariedade, pagar as horas extras em tempo, reduzir os salários, pagamento dos subsídios de férias e de Natal só pelo ordenado base, etc.
Teremos que viver com estas fatalidades? NÃO!
PARTICIPA NAS LUTAS CONTRA ESTAS MEDIDAS
Manifestação dia 18 de Outubro – 14h30 – Olivais
Parque das Nações
O PCP é um Partido de valores, coerente, determinado, cuja política é baseada na honestidade e na verdade; que concebe o poder e os cargos públicos como instrumentos de intervenção ao serviço do povo e do país e não de aproveitamento pessoal.
Um partido que não se resigna, que luta pela ruptura com a política de direita, por um Portugal com futuro.
Os comunistas na EPAL sempre se bateram, com outros democratas, pelos direitos dos trabalhadores, por melhores salários, pelas liberdades sindicais, pela garantia dos direitos sociais inerentes à condição humana, por uma vida digna nos locais de trabalho e na sociedade.
Hoje tudo isto está a ser posto em causa, hipotecando o futuro das jovens gerações.
É preciso reforçar o PCP!
Não podes ficar indiferente. É hora de aderires ao PCP.