O PCP está indignado e em total desacordo com a decisão unilateral do Presidente da Câmara Municipal de Cascais de fazer cessar a mobilidade de uma trabalhadora determinando a sua apresentação na Câmara Municipal de Lisboa no dia 1 de Março de 2017. Esta trabalhadora encontra-se destacada há 12 anos na Câmara Municipal de Cascais e desempenhava funções no Gabinete de apoio ao Verador do PCP. O PCP denuncia tal decisão e considera-a como uma total afronta ao desenvolvimento do trabalho dos eleitos no quadro do poder local democrático.
Para o PCP os vereadores, mesmo sem pelouro, devem ter todas as condições para poderem desenvolver o trabalho para o qual foram eleitos. O conceito de poder local democrático é, para o executivo da Câmara Municipal de Cascais Carlos Carreiras/PSD/CDS-PP, desconhecido e esta é mais uma tentativa de condicionar a acção dos eleitos do PCP no município. Inicia-se assim mais uma afronta autoritária, como é sua característica, de ser o primeiro dos grandes concelhos da área metropolitana de Lisboa em que uma força política deixa de ter afectado um funcionário no seu gabinete.
O PCP tudo fará para reverter esta situação, para que não seja cessada a mobilidade desta trabalhadora que por sua vontade deseja manter as funções que actualmente desempenha, onde é necessária e onde tem tido uma prestação profissional muito positiva.
Secretariado da Comissão Concelhia de Cascais do PCP
10.02.2017