«A nossa doutrina – disse Engels falando por si e pelo seu célebre amigo – não é um dogma mas um guia para a acção. Esta tese clássica sublinha com notável força e expressividade este aspecto do marxismo que muitas vezes se perde de vista. E, perdendo-o de vista, tornamos o marxismo unilateral, disforme e morto, despojamo-lo da sua alma viva, minamos as suas bases teóricas fundamentais – a dialéctica, doutrina do desenvolvimento histórico multiforme e pleno de contradições; minamos a sua ligação com as tarefas práticas definidas da época, que podem modificar-se a cada nova viragem da história.»