Decorreu no passado dia 24 de Novembro a 22ª reunião de câmara em Cascais onde o PCP apresentou o “Relatório de visitas a escolas do concelho de Cascais”, alertou para a necessidade do cumprimento dos deveres que o estado e a câmara têm para com as escolas e votou contra mais um saque aos munícipes, perpetrado pelo executivo liderado por Carlos Carreiras, através do aumento das taxas e tarifas pagos à empresa Águas de Cascais.
Após as visitas realizadas por delegações do PCP a várias escolas do concelho o vereador comunista, Clemente Alves, levou a reunião de câmara o relatório onde se concluiu que na generalidade das escolas a alimentação servida aos alunos é de má qualidade e que o número de trabalhadores ao serviço nas cantinas está sempre abaixo do acordado. Os edifícios carecem de obras de reparação urgentes quer para substituição das coberturas de amianto, substância há muito identificada como cancerígena, quer para a reparação das diversas infiltrações, para a remoção de obstáculos perigosos e para a substituição de pisos abrasivos nos espaços de jogos. A falta de professores e de pessoal não docente é, também, uma realidade em quase todas as escolas. O relatório aponta também a necessidade de adoptar medidas de apoio para os casos referenciados com carências alimentares e dificuldades familiares na aquisição dos manuais escolares, situação esta que só não assume uma expressão mais dramática graças ao esforço e dedicação dos professores e pessoal não docente.
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Na intervenção sobre a plataforma saúde nas escolas, que o PCP votou favoravelmente, o vereador comunista lembrou que “sem o cumprimento prévio dos deveres que o estado e a câmara têm para com as escolas, para com os que nelas ensinam e trabalham, e para com os alunos, tudo não passará além de uma malévola manifestação de demagogia”.
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A “reposição do equilíbrio económico-financeiro do contrato de concessão de Cascais” levado a reunião de câmara pela maioria PSD/CDS mais não é que um aumento dos custos da água e das taxas e tarifas que os munícipes pagam à empresa Águas de Cascais. O mais absurdo é que estes aumentos são justificados com a quebra de consumo de água pelos munícipes.