Os silêncios e as omissões do caso BES/GES e a evolução do Novo Banco e das restantes empresas

Em Conferência de Imprensa, Jorge Pires da Comissão Política abordou novamente o caso BES/GES considerando que “A forma como estão a avançar a venda das empresas do GES, sobretudo as mais apetecíveis (BES/Saúde e Tranquilidade), confirmam que estamos perante a possibilidade real do mesmo vir a acontecer ao Novo Banco. Ou seja, o governo decide intervir com dinheiros públicos para salvar o banco e depois, com a empresa livre de dívidas coloca-a nas mãos dos especuladores. Por mais desmentidos que façam, o que o actual processo revela é a reprodução do que aconteceu no BPN, com a venda à pressa e ao desbarato do património e activos. A situação criada e as evoluções que conduziram à canalização de 4,4 mil milhões de euros para o Novo Banco exige, para já, até ao apuramento real e definitivo, que o Estado use todos os meios ao seu dispor para que sejam impedidas quaisquer alienações ou vendas de activos integrados no Novo Banco, mas também nas empresas do GES.” Ver aqui