Os trabalhadores da Banca têm sentido na pele o agravamento das suas condições de vida e de trabalho. A destruição da sua carreira profissional, os ritmos de trabalho intensivos, o trabalho gratuito proporcionado pelo aumento ilegal do horário, através do trabalho extraordinário não pago, ou os despedimentos fazem parte do seu dia a dia. Nalguns bancos procedeu-se mesmo ao roubo (total ou parcial) do subsídio de férias ou de Natal e, noutros, os trabalhadores estão agora a ser confrontados com a tentativa de redução ilegal de salários e a suspensão de direitos contratuais.
Por outro lado, está em risco de caducidade a convenção coletiva do setor, por efeito da recusa de uma negociação séria por parte dos banqueiros. Tudo isto, enquanto os Bancos foram apoiados pelo governo com 5.600 milhões de euros, retirados sobretudo aos trabalhadores, através do enorme aumento dos impostos.
Reforçar a CDU é uma forte contribuição para derrotar as políticas seguidas nos últimos 38 anos pelos governos do PS, PSD e CDS, o que contribuirá para dar mais força à luta dos trabalhadores da Banca contra os ataques a que os banqueiros e os governos os têm vindo a submeter.
São estas e muitas outras razões que levam inúmeros trabalhadores da Banca a votar CDU no próximo domingo.